domingo, 16 de outubro de 2016

Algo Que Rima com Ás.

Num amontoado de ligações que faço entre todas referências
Percebo um emaranhado de laços fracos que resultam em divergências
Tento não ser verborrágico demais para contar a minha história
Não enrolar para botar tudo pra fora
Tudo mudou demais.

Peço um pouco mais que um prato raso pra comer
Que uma novela gráfica alternativa pra me entreter
Dos livros que li mais houve imagens que texto corrido
Dos discos que ouvi, houveram mais mensagens
Mais verdades do que jamais antes havia ouvido
Tudo mudou demais.

Vejo conceitos passados dos quais já tinha discorrido
Vendo que sou capaz de não tomar nenhum partido
Num infinito mar de dualidades e incompreensões
Com apenas um Pai pra me situar entre essas indagações
Cabe a mim parar pra ver, abaixar os punhos e entender
Não há ouro que pague a paz, a graça e a comunhão.
Não há  diamante que pague, Teu amor e salvação.
Tudo mudou demais.

O turbilhão se dissipou, o que havia embaralhado se desatou
Como um laço que foi puxado pela Sua mão.
E como um barco navegando, rumo a um novo lar me esperando.
Louco pra lançar ancora num porto mais seguro do que os outros
De outros mares em outros lugares, dos quais não posso estar
São costeiras sem cais.
Pensando bem, que bom que tudo mudou demais.

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